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Antiga capelinha no Porto XV de Novembro antigo - Bataguassu/MS. |
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Em destaque: padre Leão Ledri, Helena Vitiritti, Airton Pinheiro Ferreira e Vilma Martins e Souza (conduzindo o andor)
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Na balsa, católicos atravessam o rio Paraná durante a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes
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A procissão já em solo epitaciano. | | |
Certamente pela religiosidade católica de Jan Antonin Bata, Bataguassu nasceu católica. Primeiro veio o frei Luís com a sua capelinha de madeira em estilo eslovaco, e muito tempo depois começaram a se instalar as denominações evangélicas. Era costume de Jan Antonin Bata trazer uma autoridade religiosa para conhecer Bataguassu, inclusive de outros países. Ele era muito entusiasmado com o Brasil. Bom anfitrião, ele sobrevoava a área "urbana", muito acanhada, mas já começando a florescer casas. Mostrava Bataguassu em vista aérea. Depois ia por terra. Também gostava de mostrar as roças, que inclusive eram lotes vendidos pela Cia. de Viação São Paulo Mato Grosso. Naquela época, elas ficavam próximas ao Rio Pardo.
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Acervo: Diva Câmara Martins
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Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes atravessando o Rio Pardo | |
A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, além de seu aspecto religioso simboliza amizade entre duas cidades. Esse elo fortalece a união entre os moradores de Bataguassu e Presidente Epitácio. Ambos sempre precisaram um do outro de alguma forma. Logo no início a dependência estava mais na alçada da educação sistematizada, depois veio a dependência comercial. Epitácio era fornecedor de produtos típicos aos armazéns, além de ferramentas e assistência médica.
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Observe, ao fundo, o Rio Pardo |
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Foto aérea, destacando a capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes no Porto XV de Novembro - Bataguassuu/MS. |
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Cartaz antigo de uma das versões da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes |
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A Marinha sempre apoiou efetivamente o evento em termos de segurança, sem que seus oficiais deixassem de externar a sua fé, como se vê na fotografia. |
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Cartaz antigo com a programação da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. |
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Procissão de São João Batista na Avenida Campo Grande, exatamente entre a nossa casa e a de Jan Antonin Bata - Bataguassu - MS.
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Igreja Matriz de São João Batista - Bataguassu-MS. |
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Padre Leão Ledri |
Para os católicos, a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes sempre foi um acontecimento aguardado com ansiedade. Muitos deixavam as áreas rurais ao amanhecer, de cavalo, carroça ou carro. Era um evento demorado, obrigando-os a levar comida preparada na noite anterior. Nas marmitas eles traziam frango, farinha, feijão, carne assada, rapadura, pão com mortadela, além de frutas e água. Cada qual se servia segundo as suas posses. Cansei de ver famílias comendo em plena balsa, sem se importar com quem estivesse por perto. E não era algo a se envergonhar, pois muitos faziam isso. Mas o que esses cidadãos pareciam trazer de sobra era a fé, pois ocorriam momentos de muita contrição e piedade.
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O Grupo de Jovens de Bataguassu sempre foi muito ativo. Na minha época até peças de teatro fazíamos, apresentando-a no Salão Paroquial, onde havia um palco.
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80 anos do Pe. Leão Ledri |
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Interior da igreja Adventista do Sétimo Dia em Bataguassu, onde assisti a muitos "filminhos" da história de Jesus, passados pelo Pastor Joaquim Martins da Conceição Filho. Mesmo católico eu "tinha um pé" na adventista, pois éramos vizinhos e vivíamos juntos para lá e cá. Na realidade, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus foi a primeira a se instalar em Bataguassu muito tempo depois da católica. E aos poucos começaram a chegar outras denominações evangélicas, como a Batista e Igreja Pentecostal Deus é Amor. |
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Pe. Leão Ledri
OBS. Peço a quem sabe a autoria de algumas fotografias aqui postadas, e que se encontram sem o devido crédito, que me informe o autor ou dono do acervo para que eu possa organizá-las. |
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