Pediram-me que eu escrevesse sobre a Serraria do pai do Jô. Infelizmente eu sei quase nada. Lembro-me que o estabelecimento ficava no sopé do morro cortado por uma estrada de pedregulho que dava acesso a Brasilândia, "Xavantina", Três Lagoas etc, às margens do rio Pardo, ao lado da velha e inexistente ponte de madeira.
Pertencia ao Sr. Joaquim Carlos Lara Pereira Pinto, pai do Jô (para quem não sabe, Jô era um cidadão comum que se tornou vereador e era muito querido por boa parte do povo bataguassuense).
Olhando uns velhos álbuns da minha adolescência, encontrei esse registro no qual aparece Regina Maria Freire, minha irmã, e Adriana Freire Reigota Ferreira, minha sobrinha, em 1981. Observa-se,
ao fundo a dita serraria. É o que tenho. Se você possui
imagens ou conhece detalhes históricos sobre o assunto e quiser somar,
será muito bem vindo. A fotografia foi feita numa época em que a ponte ruiu e, em decorrência disso, uma empresa de balsa passou a fazer a travessia dos carros e pessoas que usavam o trajeto.
Vivenciei dois momentos em que a ponte se quebrou, inclusive num deles morreram dois rapazes que conduziam um caminhão lotado de soja. Segundo contam, quando localizaram o veículo, no leito do rio, os dois jovens estavam abraçados. Certamente na hora do desespero. Contam que, eventualmente, o Sr. Joaquim reformava a ponte por conta própria (a parte de cima), pois a trepidação dos veículos fazia com que as madeiras se soltassem ou rachassem.
Ponte Jan Antonin Bata - Rio Pardo |