Os rios Pardo e Paraná inicialmente consistiram no maior obstáculo enfrentado pelos desbravadores e pioneiros, pois, somado às florestas intransponíveis da Província do Mato Grosso, restava o desafio de vencer suas caudalosas águas. Mas, inegavelmente, foram esses dois majestosos rios que permitiram o escoamento de riquezas oriundas das províncias/estados do Sudeste e Sul.
Havemos de considerar, também, a influência do Paraguai (país consideravelmente avançado para a época). A própria "Carmelita" (lancha adquirida naquele país para, por Manoel da Costa Lima, para transpor o "Paranazão"), endossa esse raciocínio, pois de lá vinham os motores a vapor que faziam funcionar tudo o que deslizava nas águas de ambos os rios.
Lembro-me, quando ia passar férias com meu cunhado Walter Reigota Ferreira e minha irmã Sueli Freire, na Fazenda "Campo Limpo" (já no lado de Brasilândia), via um barco de tamanho considerável afundado no rio Pardo, já pendendo para os fundos das terras da família Lima (lado de Bataguassu). A embarcação era exatamente a vista na fotografia abaixo, a e ficava logo após uma curva. Toda vez que eu à fazenda, visitava esse ponto, pois considerava-o muito curioso. Só era possível vê-la em época de estiagem longa. Com a inundação de ambos os rios, promovida pela hidrelétrica, com certeza o objeto jamais será visto. Sobre isso penso que as autoridades deveriam promover uma busca e retirá-lo, expondo-o num local conveniente, em Bataguassu. Pesa, ainda, a necessidade de se pesquisar sobre essa embarcação. Quem sabe foi da época da guerra? Quem sabe alguém da família Lima sabe explicar sobre esse barco, pois da propriedade deles também era possível vê-lo.
Deslizando ao longo de seu curso, embarcando, desembarcando, homens e mulheres, brasileiros e estrangeiros se "arranchavam" por terra, criando novas cidades ou se somando às que já existiam. Assim chegava a riqueza, sob forma de diversas raças de muares, caprinos e ovinos, ferramentas, maquinários modernos nacionais e internacionais para funcionar balsas e barcaças, equipamentos de energia elétrica, telefonia e outras formas de progresso, até que surgisse a grande ponte.
As coisas fluíram lentas inicialmente, mas, com certeza, o grande obstáculo foi ao mesmo tempo o grande aliado na construção de uma região que se desenvolveria num piscar de olhos. Aos rios Pardo e Paraná a nossa eterna gratidão.
Havemos de considerar, também, a influência do Paraguai (país consideravelmente avançado para a época). A própria "Carmelita" (lancha adquirida naquele país para, por Manoel da Costa Lima, para transpor o "Paranazão"), endossa esse raciocínio, pois de lá vinham os motores a vapor que faziam funcionar tudo o que deslizava nas águas de ambos os rios.
Lembro-me, quando ia passar férias com meu cunhado Walter Reigota Ferreira e minha irmã Sueli Freire, na Fazenda "Campo Limpo" (já no lado de Brasilândia), via um barco de tamanho considerável afundado no rio Pardo, já pendendo para os fundos das terras da família Lima (lado de Bataguassu). A embarcação era exatamente a vista na fotografia abaixo, a e ficava logo após uma curva. Toda vez que eu à fazenda, visitava esse ponto, pois considerava-o muito curioso. Só era possível vê-la em época de estiagem longa. Com a inundação de ambos os rios, promovida pela hidrelétrica, com certeza o objeto jamais será visto. Sobre isso penso que as autoridades deveriam promover uma busca e retirá-lo, expondo-o num local conveniente, em Bataguassu. Pesa, ainda, a necessidade de se pesquisar sobre essa embarcação. Quem sabe foi da época da guerra? Quem sabe alguém da família Lima sabe explicar sobre esse barco, pois da propriedade deles também era possível vê-lo.
Deslizando ao longo de seu curso, embarcando, desembarcando, homens e mulheres, brasileiros e estrangeiros se "arranchavam" por terra, criando novas cidades ou se somando às que já existiam. Assim chegava a riqueza, sob forma de diversas raças de muares, caprinos e ovinos, ferramentas, maquinários modernos nacionais e internacionais para funcionar balsas e barcaças, equipamentos de energia elétrica, telefonia e outras formas de progresso, até que surgisse a grande ponte.
As coisas fluíram lentas inicialmente, mas, com certeza, o grande obstáculo foi ao mesmo tempo o grande aliado na construção de uma região que se desenvolveria num piscar de olhos. Aos rios Pardo e Paraná a nossa eterna gratidão.
Rio Paraná - 1924 |
Aquarela negra de Adrien Taunay, mostrando uma vista de cachoeira do rio Pardo. |
Passagem de gado em 1924 - Porto XV de Novembro - Rio Paraná - Ajudados pelos índios Ofaiés, homens brancos transportam gado. |
Porto XV de Novembro - 1924 |
Balsa no Porto XV de Novembro |
Acampamento no rio Pardo. Fumaça da queimada ao fundo. Por Florence - Século XIX |
Aquarela negra de Taunay, mostrando uma vista da cachoeira do Rio Pardo - Século XIX. |
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