No
muro do horizonte o sol desaparece a última gota escarlate.
A
tarde, idosa, fenece.
Manguaris
grasnam com voz plangente.
Gaivotas
piam, roçagando as águas,
Arapongas
proferem seus últimos estrídulos chamados no silêncio soturno da
mata,
A
avifauna se recolhe,
Os
lírios brancos de flores lilazes quindagorinha boiavam à flor da
água, desaparecem sobre o negro cobertor;
É
possível ouvir o choro da noite recém-nascendo.
O
tapete de faróis luminosos forra o rio.
É
a única luz depois dos vagalumes volitando a pele escura da noite
Luz
da usina jacarés.
É
hora da sinfonia dos sapos.
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