O
jatobazeiro seco tombou na mata do rio Pardo
Gravetos
estalaram
Galhos
rangeram
Cipós
despencaram
Houve
amedrontamento da fauna
Os
pássaros adejaram, soltando trilos desesperados
A
manada de queixada eriçou as cerdas e estourou dali
Grunhe
e matraqueia, amedrontada, no túnel de arbusto
Anda,
trota e salta tocos marginando o pântano
Bate
o queixo e os dentes, enlouquecida
O
silêncio volta
A
mata tem desses sustos
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