Este opúsculo foi escrito em 1984, pela bacharel em Direito, Vilma Martins e Souza (in memorian). É o primeiro material impresso sobre a história de Bataguassu. Reproduzo-o principalmente para servir aos pesquisadores e estudantes, haja vista que por ser um material frágil, muitos nem o conheçam.
Ao mesmo tempo em que faz um bom resumo de tudo o que interessa aos munícipes sobre o lugar onde residem, a autora deixa o leitor bem situado sobre os avanços obtidos ao longo dos anos, presenteando-o com alguns poemas de Diva Câmara Martins e uma música de autor desconhecido, a qual foi celebrizada na voz do intérprete popular José Elias Saldanha da Silva, um adolescente que a cantava por onde quer que andasse nos meus tempos de adolescência.
Vilma Martins encontrava-se organizando essa publicação quando eu perguntei a ela por quê escolheu justamente essa música. Ela respondeu-me que aquilo "era história, por mais que fosse desagradável, e que até então desconhecia algo que fizesse páreo ou superasse o grau de medo incutido na Bataguassu à ocasião do fato". Segundo ela, foi algo tão amedrontador, que mal escurecia as pessoas se recolhiam, amedrontadas. Bataguassu era inocente demais para um acontecimento tão trágico.
Esse material se torna curioso quando conhecemos os seus patrocinadores, sempre no rodapé de cada página. Observamos que ainda existia o Comercial Luzitana. o supermercado mais antigo do município, dentre outras casas comerciais hoje inexistentes. É apenas um detalhe.
Esse material se torna curioso quando conhecemos os seus patrocinadores, sempre no rodapé de cada página. Observamos que ainda existia o Comercial Luzitana. o supermercado mais antigo do município, dentre outras casas comerciais hoje inexistentes. É apenas um detalhe.
A capa do opúsculo foi feita por Luiz Danieleski; eu, então com 17 anos, fiz as ilustrações internas. Recordo-me que ela pediu que eu fizesse dois desenhos: um sobre a história; outro que nos reportasse ao esporte. Como o auge do esporte era o basquete, não pensei duas vezes. Quando ela pegou o desenho com a ampola de injeção, riu e disse: "esse desenho fala por si... parabéns!".
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